Quem criou e o que é
O livro “Essencialismo” foi escrito pelo inglês Greg McKeown. Atualmente mora nos EUA com sua família onde fundou sua empresa McKeown, Inc. Formado em jornalismo na Brigham Young University e fez o MBA na Stanford Graduate School of Business.
Em seu livro, McKeown aborda detalhadamente sobre o método de identificar o que é imprescindível, e com isso eliminando todo o resto. Quando realizamos tarefas que não são essenciais, deixamos de aproveitar o nosso potencial, passamos a trabalhar naquilo que agrada outros abrindo mão do nosso poder de escolha. Isso é além da estratégia de gestão de tempo, porque não está relacionado a fazer mais em menos tempo e sim fazer o que é importante.
Durante todo o livro, o autor vai explicando e comparando o essencialista e o não-essencialista. O livro está dividido em 4 partes, que são as etapas do método: essência, explorar, eliminar e executar. Vamos falar sobre cada uma das etapas.
1. Essência
Na primeira parte do livro, McKeown fala sobre a “Essência”, que mostra que o essencialista é aquele que passa a tomar as decisões por si mesmo a partir de uma análise feita por ele do que é essencial e o que não. Fazendo isso o essencialista tem um poder real de escolhe baseado no que é importante para si e não por critérios de outras pessoas.
Já o não-essencialista perde a possibilidade de decidir sobre sua vida, pois vê todas as oportunidades como igualmente boas e não sabe no que focar. Assim, ele não sabe escolher e não consegue progredir em seus projetos por falta de foco.
2. Explorar
Explorar é a segunda etapa do método, e nela o autor mostra como analisar as diversas opções existentes.
O essencialista não tem uma agenda totalmente lotada e sem espaço para refletir. Com isso ele cria espaço para analisar sua vida, avalia todas as situações com cuidado e diz “sim” apenas para aquilo que é verdadeiramente importante (ou seja, um número pequeno de coisas que realmente importam). Para que isso aconteça, você precisa de um tempo de reflexão para agir e não reagir dizendo “sim” para tudo.
Já o não-essencialista nunca tem tempo para refletir e nem consegue avaliar como sua vida está, aceita tudo o que aparece sem propósito ou motivos e nunca se sente satisfeito. Assim, ele não tem o poder de escolha. Sua agenda pe lotada de tarefas a serem feitas e está constantemente correndo atrás dos urgentes e deixando de lado os importantes.
3. Eliminar
Essa seção do livro é muito boa! Ela fala exatamente de eliminar tudo o que não é importante e iniciando o processo de dizer não para as coisas.
Atualmente falar não para demandas que surgem é quase que impensável. Porém, o essencialista ele é focado então tudo o que não está permeando o seu objetivo, é considerado uma distração de acordo com o autor e cada vez mais longe de onde se quer chegar. Para que você consiga fazer isso, analisar as possibilidades e escolher a que faz sentido para você é fundamental. Mesmo que essa decisão gere desconforto em outras pessoas. Isso vai fazer diferença lá na frente.
4. Executar
Executar é a última seção do livro, e nela o autor ensina a virar um essencialista na prática, tirando aquilo que não é importante.
Você aprende que precisa remover obstáculos, começar com pequenos atos e celebrar cada conquista, mesmo que pequena. Ele te ajuda a criar uma rotina que você consiga focar nas suas metas. Inclusive, nas últimas páginas do livro tem um desafio de 21 dias de essencialismo. Com ele, você começa a mudar a mentalidade do “preciso fazer ….” para “escolho fazer …”.
Dessa forma, você naturalmente vai tirando o que não é importante e vai focando só naquilo que é mais indispensável.
O que achei do livro
O livro é muito bom, tem tabelas que mostram o comparativo entre o essencialista e o não-essencialista e isso ajuda muito na compreensão. Além disso, o autor cita muitos exemplos e situações cotidianas dele mesmo e de outras pessoas ilustrando como atuar na prática. Porém, para o meu estilo de leitura, ele se estende demais nos exemplos, nas possibilidades e conceitos deixando o livro um pouco extenso e tornando o livro um pouco repetitivo.
Isso significa que você não deve ler? Não! De forma alguma! Eu li, aprendi e acho que todos deveria ler e aprender como manter somente o imprescindível na sua vida. É uma leitura rica e muito boa para quem gosta de aprender novos métodos e técnicas.
Gostei muito do desafio no fim do livro e acho que traz ações práticas e concretas para iniciar o processe do essencialismo.
Gostou? Comenta aqui o que achou desse post e se você já leu esse livro.
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